29 de abril de 2024 - 23:05

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‘Sob relativo controle’, diz Doria sobre pandemia em SP

O governador João Doria (PSDB) disse em entrevista à Reuters que a pandemia da Covid-19 em São Paulo está “sob relativo controle”. Além disso, o governador afirmou que as novas atualizações do Plano São Paulo deverão voltar a levar em conta os indicadores da doença em cada região do Estado.

“Eu diria que está sob relativo controle, porque nós conseguimos, graças às medidas do Plano São Paulo, uma redução no número de pessoas infectadas e, consequentemente, menor ocupação nos chamados leitos primários dos hospitais públicos e privados e uma menor ocupação também nos leitos de UTI”, disse Doria.

Segundo ele, a tendência é que essa redução continue se acentuando nas próximas duas semanas. “O que poderá permitir que, dessa fase de transição, venhamos para a fase laranja, que é menos restritiva do que a fase vermelha, na qual estávamos, e bem menos restritiva do que a fase emergencial”, completou.

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo vem registrando há três semanas queda na média diária de novas internações por Covid-19 e há uma semana na média diária de novos casos.

A média diária de novas mortes, contudo, vem subindo, embora na última semana tenha registrado alta bem menor, de 0,6%.

Nesta quinta-feira, o Estado registrou 90.810 mortes e 2.793.750 casos de Covid-19 desde o início da pandemia. São 17.123 casos e 977 óbitos registrados nas últimas 24h. Há hoje 23.459 pacientes internados, sendo 11.009 em unidades de terapia intensiva e 12.450 em enfermarias. A taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado é de 81,4% e na Grande São Paulo é de 79,4%.

 

Bolsonaro

Na entrevista, Doria voltou a criticar a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate à pandemia e disse os governadores podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar o Ministério da Saúde a revogar a requisição administrativa de medicamentos usados na intubação de pacientes.

“O Fórum de Governadores está tomando providências primeiro do ponto de vista de diálogo com o novo ministro Marcelo Queiroga, para que ele, sendo médico, possa compreender a necessidade de liberar imediatamente e suspender esse confisco. Se não o fizer, os próprios governos entrarão com uma medida conjuntamente no Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

 

Diário do Ribeira / Gazeta SP

Foto: PMSA

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