25 de abril de 2024 - 21:17

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Polêmica: Praia Grande faz recontagem de votos de vereador

Uma situação que pode mudar o cenário político de Praia Grande, principalmente em relação ao legislativo da Cidade. Na próxima sexta-feira (26), o Cartório Eleitoral da 317ª Zona Eleitoral finaliza o reprocessamento de votos de 15 dos 600 candidatos que conseguiram, na Justiça, solicitar a recontagem dos votos.

Com isso, se aumentar o número de votos das eleições proporcionais de 2020 para os candidatos inconformados, automaticamente altera o quociente eleitoral que pode gerar uma redefinição da quantidade de cadeiras destinadas a cada partido na Câmara.

Segundo o chefe do Cartório, Frederico Borges Affonso, o presidente da Casa, vereador Marco Antônio de Sousa (PSDB), já foi comunicado que, por sua vez, já informou os demais membros da Mesa Diretora – Romulo Brasil Rebouças (Podemos e vice-presidente); Marcelino Santos Gomes (PSDB – primeiro secretário) e Natanael Vieira de Oliveira (PSDB – segundo secretário).

Conforme apurado nos bastidores da Casa, o reprocessamento já está tirando o sono dos 22 parlamentares de Praia Grande, sendo que a maioria apoia a atual prefeita Raquel Chini (PSDB). A própria Mesa tem três tucanos.

Ontem, na sessão, falou-se da possibilidade de dois ou três perderem a cadeira, mas ainda seria mera especulação, visto que está tudo ainda sendo analisado pelo cartório.

Procurado, o presidente Marco de Sousa disse estar tranquilo em relação ao reprocessamento.

“Estamos todos aguardando o anúncio do cartório na próxima sexta-feira. Mas acreditamos que nada vai mudar porque os votos foram computados e ficamos sabendo, de forma extraoficial, que nada irá mudar em relação à composição da Câmara de Praia Grande”, disse.

POLÊMICA
O reprocessamento a praticamente dois meses do final do ano só aumenta a polêmicas em torno do legislativo praiagrandense este ano.

Vale lembrar que gerou confusão o anúncio que a Mesa Diretora vislumbra gastar com a construção de uma nova sede, prevista para ocupar um terreno na Avenida Presidente Kennedy, no bairro Mirim, próximo à Prefeitura, Fórum e demais órgãos públicos.

Isso porque a atual sede – Praça Vereador Vital Muniz, no bairro Boqueirão – foi reformada ao custo de R$ 2,3 milhões para adaptação e acomodação dos parlamentares após aumento de cadeiras. Sousa já avisou que nada ainda está acertado.

O assunto veio a público após munícipes se mostrarem indignados com vereadores que aprovaram, a partir de 2025, um aumento de subsídios (salários) em quase 50%, mais um terço de férias remuneradas e 13º salário.

Diário do Ribeira / Gazeta SP

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