9 de maio de 2024 - 02:52

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Mortes por PMs em serviço aumentam 34% no 1º ano do governo Tarcísio

As mortes cometidas por policiais militares em serviço aumentaram 34% no estado de São Paulo durante o primeiro ano do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em 2023. Os dados são do levantamento realizado pelo portal G1 com base nos números do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial, do Ministério Público.

O aumento dos registros ocorrem um ano após o menor número de mortes praticadas por PMs em serviço da história, quando houve a implantação das câmeras nos uniformes dos agentes. Em 2022, 248 pessoas foram mortas por policiais militares em serviço, contra 333 em 2023 (até 20 de dezembro de ambos os anos).

Ainda segundo o levantamento, se somada as mortes cometidas por PMs de folga, o aumento da letalidade policial como um todo foi de 15,7% — 434 pessoas mortas por policiais militares ao longo do ano contra 375 em 2022, ou seja, mais de uma pessoa foi morta por dia por um PM no estado.

Congelamento do programa Olho Vivo

A fase de aumento de mortes cometidas por policiais militares em serviço bate com o congelamento de investimento no programa “Olho Vivo”. A gestão Tarcísio de Freitas confirmou que não adquiriu novas câmeras em 2023 mesmo com orçamento disponível e o número de equipamentos se manteve em 10.125 em todo o estado.

Em entrevista ao Bom Dia SP, nesta terça-feira (2), o governador disse que as câmeras nas fardas não oferecem segurança efetiva na vida do cidadão e admitiu que sua gestão não irá investir em novos equipamentos. “A gente não descontinuou nenhum contrato. Os contratos permanecem. Mas qual a efetividade das câmeras corporais na segurança do cidadão? Nenhuma”, afirmou Tarcísio.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou em nota ao portal G1 que “investe permanentemente no treinamento das forças de segurança e em políticas públicas para reduzir as mortes em confronto, com o aprimoramento nos cursos e aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo”.

Diário do Ribeira / Grupo Gazeta SP

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