O slogan de “O mais popular” da direção do São Paulo parece resultar em uma nova medida para sua torcida. Segundo o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, em sua coluna no UOL, o Tricolor Paulista tem a meta de ampliar a capacidade do Estádio do Morumbi de 66 mil (64 mil liberados pela Polícia) para 80 mil torcedores. Medida faria o São Paulo ter o maior estádio do Brasil.
Obra seria algo semelhante ao que foi feito pelo River Plate em seu estádio, o Monumental de Ñunez, na Argentina. O gramado seria rebaixado e o setor do anel inferior ficaria mais próximo ao gramado. Com o aumento da capacidade, o São Paulo teria não só o maior estádio do Brasil, mas também o segundo maior do continente, atrás justamente do campo do River Plate.
Segundo o jornalista, o São Paulo trata com cautela, mas planeja uma parceria com um Fundo de Investimentos, para viabilizar a obra. Também contará com o fator prefeitura, que deve iniciar obras para construção de dois pisciniões e da mudança de curso do córrego Antonico, que atualmente corre abaixo do estádio.
A duração da obra é prevista inicialmente para oito meses, o que faria o clube ser obrigado a mandar seus jogos em outro local durante o período. Mas, ainda de acordo com PVC, já há uma carta de intenções assinada com o Pacaembu, que tem previsão de reinauguração em 25 de janeiro de 2024, para 25 mil espectadores.
Outra ideia da direção para esta obra seria a de aproveitar o alto número de shows que ocorrem no Brasil. O estádio são-paulino recebeu seis show do Coldplay e tem agendado apresentações do Rebelde e do Red Hot Chili Peppers para novembro. O planejamento é de haver módulos para espetáculos de até 25 mil pessoas e possibilidade da realização para 80 mil pessoas nos casos de bandas de grande alcance, como o Coldplay, por exemplo.
A direção deseja manter os setores populares, com os preços atualmente praticados. O São Paulo calcula ter 14 mil lugares atualmente para a camada mais popular.
Porém, o jornalista conclui dizendo que ainda não há previsão de início das obras, pois dependerá também do novo presidente ou da provável reeleição de Julio Casares. O projeto é viabilizar o projeto e colocá-lo em prática em 2024.
Diário do Ribeira / Gazeta SP
