6 de maio de 2024 - 13:59

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Quantidade de ‘Drogas K’ aprendida em 2023 já é cinco vezes maior do que em 2022

Entre janeiro e 21 de agosto deste ano, a quantidade de ‘Drogas K’, popularmente conhecida como maconha sintética, K2, K4, K9 ou Spice, apreendidas pelo Departamento de Investigação sobre Narcóticos da Polícia Civil de São Paulo já é cinco vezes maior do que o total de 2022 pelo Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico).

Nesses primeiro oito meses de 2023 foram apreendidos mais de 57 kg de drogas K, em comparação aos 11,6 kg do ano anterior.

O delegado divisionário do Denarc, Carlos Castiglioni, atribuiu o aumento de apreensões à uma mudança na direção das investigações, que focou nas centrais de abastecimentos, conhecidas como “Casas Bombas”. Os locais servem como depósitos clandestinos de diferentes tipos de drogas.

“Começamos a localizar e tivemos um sucesso muito grande na apreensão das drogas. Só em agosto, em três dias, já apreendemos 1kg. Então, incentivar o combate às centrais de abastecimento vem surtindo efeito”, afirmou o delegado.

Apesar da quantidade de ‘Drogas K’ aprendida ainda ser menor, se comparada aos outros tipos de droga, Castiglioni explicou que há dois fatores que interferem. O primeiro é de que esse tipo de droga é relativamente novo. O segundo é que mesmo que a quantia for pequena, ela é muito potente. “É uma droga que em pouquíssima quantidade, com um grama, uma pessoa já consegue se drogar”.

O delegado alerta ainda que as ‘Drogas K’ são consideradas ainda uma droga experimental, por isso a fórmula dela é sempre alterada, o que representa um perigo constante para o usuário. “Quem produz coloca o que vem na cabeça, a produção é muito amadora e perigosa”, contou.

Apreensão de outras drogas

Em paralelo ao combate às ‘Drogas K’, a Polícia Civil continua com o trabalho focado em outras drogas. Só em julho deste ano, o Denarc bateu recorde na apreensão de maconha. Mais de 12 toneladas foram apreendidas em todo o estado.

A quantidade é 3 vezes maior do que se comparado a julho de 2022. No mês passado, 882 kg de cocaína foram apreendidos, 15 kg de crack e 53 kg de outras drogas.

Diário do Ribeira / Gazeta SP

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