16 de maio de 2024 - 15:03

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O que muda na economia mundial com a morte da rainha Elizabeth

A mais longeva monarca da história, a Rainha Elizabeth II, faleceu aos 96 anos de idade nesta quinta-feira (8). A monarca, que ocupou o trono britânico por mais de sete décadas, deve ser sucedida pelo filho mais velho, o príncipe Charles, de 73 anos. Muita gente vem se perguntando sobre o que acontece agora, após a morte de uma rainha que parecia que jamais iria “deixar” o seu reinado.

O especialista em finanças Lucas Battistoni afirmou que é possível que não haja mudanças representativas na economia mundial, no entanto, nos 15 países da comunidade britânica, há uma perda simbólica.

“Foram 70 anos de reinado e na monarquia mais famosa do mundo. As pessoas nasceram e ela já estava lá, já era a rainha. Então, por esse lado, essa morte vai sacudir com certeza a Inglaterra, que já estava acostumada com aquele governo e isso poderá gerar um efeito financeiro de bilhões de libras porque tem toda uma questão burocrática, como por exemplo o recolhimento das cédulas de dinheiro com o rosto dela. Então, nesses países todos, as libras terão o rosto estampado do rei Charles”, explicou.

Lucas também pontuou que a crise inflacionária e até as crises políticas envolvendo a Escócia e Irlanda do Norte, podem ser intensificadas com a partida da rainha. Além disso, a libra esterlina pode sofrer com uma desvalorização e os custos de vida podem aumentar ainda mais.

Já na quinta-feira, a primeira-ministra Liz Truss anunciou que o governo limitará os preços domésticos de energia para residências e empresas, com objetivo de fornecer alívio a uma crise de custo de vida antes do inverno europeu. Vale lembrar que o Reino Unido tenta se fortalecer fora da União Europeia e em meio a uma crise econômica que toma o velho continente. A crise é um resultado da triste soma da pandemia da covid-19 à guerra entre Rússia e Ucrânia, que faz a inflação estar em alta por lá.

Por fim, Lucas reforçou que o impacto burocrático com as mudanças de reinado são o que de fato pode acentuar alguns dos problemas que já existiam. Mas, no geral, uma “crise econômica” mundial por causa do falecimento da rainha não é algo que possa acontecer.

 

Diário do Ribeira/Gazeta SP

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