1 de maio de 2024 - 09:15

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Em Ilha Comprida: Acusado de agressão, professor se defende e diz que colega é psicopata e maltrata seu filho

Um suposto caso de agressão envolvendo professores da Escola Estadual Professora Judith Sant’ana Diegues, em Ilha Comprida segue sem desfecho.

O professor de português Fabio de Paula Silva, de 42 anos está sendo acusado de agredir a professora de matemática Michele de Sá Ramos Teixeira, de 46 anos.

Contudo, Fabio nega a acusação e diz que a professora se passa por vítima e persegue o filho dele, de 16 anos, que estuda na unidade. Segundo Silva, seu filho sofre crises de pânico por conta dos episódios.

De acordo com o professor, o desentendimento entre ele e Michele começou em meados de março, quando o filho dele passou a não querer frequentar a escola pois se sentia intimidado e isolado pela professora. O menino, inclusive, possui um relatório médico afirmando que ele passa por acompanhamento psicológico por ‘intensa piora’ dos sintomas de crises de pânico em locais públicos.

“A professora passou nas salas falando para os alunos não votarem no grêmio estudantil que meu filho fazia parte, pois ele seria a favor da escola em período integral. Ao saber pelos amigos que a professora fez isso, ele chegou em casa em crise, falando que não queria voltar para a escola. A partir daí começou uma perseguição, inclusive, uma vez ele foi entregar uma atividade e ela disse que não iria receber, pois ele era ‘imprestável’ e não deveria estar ali”, disse.

Segundo Silva, diante da situação, em abril deste ano, a mãe do menino, Dayane Santos, de 36 anos, protocolou uma carta na escola, afirmando que “a professora de matemática expos o meu filho o chamando de mentiroso […] ele se sentiu constrangido e me ligou desesperado para tira-lo da sala de aula”, escreveu no documento.

“Esta moça destruiu o psicológico do meu filho. Ele já tentou suicídio algumas vezes. Não quero enterrar meu filho por conta de uma mulher despreparada que está na sala de aula. Isso mexeu com a estrutura da nossa família”, desabafou.

A mesma situação teria acontecido no dia da confusão entre os pais do adolescente e a professora Michele. “Minha esposa foi à escola buscar meu filho, que em todas as aulas da mesma fica desconfortável. Neste dia, ele [o filho] ligou falando que não estava bem, e ela [Dayane] foi conversar com a professora para saber o que estava acontecendo. Ela não foi na escola para agredir a professora”, ressaltou Silva.

O professor afirma que o vídeo em que aparece parte da discussão e que ele estaria falando que ‘se é na minha quebrada, a gente vinha com umas 40 mães e já tinha ‘dado um pau’ nela’, as imagens foram editadas.

“A professora está se colocando como vitima. Em nenhum momento eu a agredi, e minha esposa pega na mão dela. Ao final eu falo que se fosse na minha quebrada as mães já tinham tirado ela da escola, mas nós preferimos ir à Justiça. Ela editou e tirou a fala do contexto”.

Silva contou à reportagem que no dia da confusão na escola, o filho dele ficou internado até às 3h da manhã, recebendo medicação. “Ela é uma psicopata e dissimulada. Fica se fazendo de vitima, e na verdade quem é vitima é meu filho. Vamos pedir uma medida protetiva para ele, pois ele precisa estar na escola”.

A secretaria de Educação do Estado de São Paulo informou, por meio de nota, que a Diretoria de Ensino abriu uma apuração preliminar para ouvir os dois docentes e para realizar as medidas cabíveis. A pasta afirmou também que as imagens do ocorrido estão em posse das autoridades para que, se necessário, sejam aplicadas as medidas legais necessárias.

 *Com informações de G1
Diário do Ribeira

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