A Polícia Militar Ambiental (PMA) flagrou mais dois casos de pesca ilegal em período do defeso (Piracema) no Rio Ribeira de Iguape neste sábado (05).
No primeiro, o patrulhamento náutico identificou duas redes de emalhe, que se encontravam “estaqueadas” na modalidade “espera” com a utilização de âncoras e que não tinham identificação (RGP-Registro Geral de Atividade pesqueira do pescador), caracterizando, portanto, petrecho não permitido.
Tratava-se de uma rede de malhas de grilon, medindo aproximadamente 80 metros de comprimento, malhas de 166 mm, 4.00 metros de altura, e outra rede medindo aproximadamente 30 metros de comprimento, malhas de 133 mm e 3.00 metros de altura, 02 âncoras de ferro pesando aproximadamente 20 kg cada. Todo o material foi recolhido.
Na rede ainda havia dois peixes (robalos -flecha) ainda vivos e que foram soltos no local.
O segundo caso refere-se à constatação de dois pescadores em uma embarcação, com propulsão a motor de popa. Eles estavam ancorados às margens do rio enquanto pescavam utilizando varas, carretilhas e molinetes. Eles foram e submetidos à abordagem, mas nenhum ilícito foi encontrado. Após serem indagados a respeito da pesca que realizavam em período proibido, alegaram desconhecer a proibição. Diante da atividade ilegal, seus materiais e petrechos de pesca foram recolhidos, sendo 01 barco de alumínio; 01 motor de popa,; 01 tanque de combustível; 02 molinetes; 02 carretilhas. Ainda foram apreendidos os pescados localizados no viveiro da embarcação (11 Robalos Peva), totalizando 1,800 kg, que posteriormente, foram doados para SAICA (Serviço de Acolhimento Institucional da Criança e Adolescente).
Diante dos fatos eles foram autuados em R$ 2.072,00.
Diário do Ribeira