Por meio do Grupo Técnico de Campo de Eldorado, o Itesp – Instituto de Terras do Estado de São Paulo – obteve aprovação de 8 projetos que dão acesso a crédito por produtores rurais quilombolas, os quais tiveram prejuízos com a pandemia de Covid-19, e ainda, com eventos naturais como seca ou recentes geadas.
Oferecido pelo Governo de São Paulo, o crédito é obtido a partir de recursos do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), por meio da Desenvolve-SP.
A primeira fase do projeto foi lançada em setembro do ano passado, quando foram disponibilizados R$ 100 milhões. Já no presente momento, fase 2, o governo paulista lançou mão de mais de R$ 50 milhões, com crédito individual de até R$ 50 mil por produtor e até R$ 1,5 milhão para associações e cooperativas.
Dos projetos inscritos pela fundação são 1 de palmito-pupunha, no valor de R$ 50 mil; 1 de bovinocultura de corte (R$ 50 mil); 2 de bananicultura orgânica (R$ 65 mil); 2 de bananicultura convencional (R$ 82 mil); 1 de olericultura orgânica (R$ 20 mil) e 1 de bananicultura e palmito-pupunha (R$ 50 mil). Os contratos estão sendo assinados e os recursos, num total de R$ 317 mil, liberados, com transferência imediata ao banco indicado pelo solicitante.
A taxa de juros é de 1% ao ano. Serão oferecido 24 meses de carência e 48 meses para pagar. O prazo mínimo de financiamento é de 12 meses.
Diário do Ribeira
