20 de abril de 2024 - 10:12

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SP estuda transferir Carnaval de rua para Autódromo de Interlagos

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estaria cogitando transferir o tradicional Carnaval de rua da Cidade para o Autódromo de Interlagos, na zona sul da Capital. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Nesta terça-feira (4), a cidade do Rio de Janeiro cancelou o Carnaval de rua de 2022.

Nunes teria informado que tem analisando a viabilidade de realizar o evento em um local mais estruturado a fim de evitar grandes multidões e obter maior controle sobre os foliões. Uma decisão final deve ser anunciada por ele na quinta-feira (6), após uma reunião com o comitê responsável.

O prefeito estaria hesitando em cancelar o evento ao considerar a importância comercial do Carnaval pra a Cidade e os empregos que seriam impactados pela negativa. Ao mesmo tempo, não consegue deixar de considerar o avanço da Covid-19 com a variante ômicron e os casos de gripe.

“Vamos fazer uma reunião na quinta-feira [dia 6] para estudar os cenários”, declarou Nunes à coluna. O texto conta com informações da Folha.

A ideia do prefeito é poder exigir dos foliões o comprovante de vacinação antiCovid, por exemplo. Algo que, na visão dele, seria viabilizado pela realização das celebrações em um local como o Autódromo.

Contudo, os 696 blocos já autorizados a desfilar por diversos pontos da Cidade não poderiam se apresentar no local fechado. Assim, Nunes considera a ideia de fazer um sorteio dos grupos que se apresentariam na área destinada às corridas de F1 e outros eventos.

“Poderíamos fazer um sorteio de blocos que poderiam se apresentar em Interlagos, por exemplo”, complementou ele sem explicar, no entanto, como o local comportaria as cerca de 15 milhões de pessoas que normalmente participam do Carnaval de rua seguindo estes blocos.

Com relação à preparação dos hospitais diante dos casos de síndrome respiratória, incluindo aqueles causados por Covid e Influenza, o prefeito se demonstrou otimista:  “Temos hoje 35 pessoas em UTIs. É claro que o ideal seria que nenhum paciente precisasse desses cuidados. Mas já chegamos a ter mais de 1.400 pessoas em unidades de terapia intensiva”, declarou.

Ao justificar a ideia de manter a Festa, ainda que em circuito fechado, Nunes retomou os números de patrocinadores. Apenas a Ambev, fabricante de cervejas vai gastar cerca de R$ 23 milhões em patrocínio, empregando 20 mil pessoas.

Diário do Ribeira / Gazeta SP

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