No último mês de novembro, o Vale do Ribeira foi escolhido pelo Sebrae Amapá e uma comitiva de instituições do agronegócio bubalino para uma visita técnica, tendo em vista que a Região é conhecida por ser uma das maiores produtoras de muçarela de búfala do Brasil.
O objetivo foi identificar as técnicas de manejo utilizadas na região para profissionalizar a produção nas indústrias de laticínios em outras regiões do País.
“Nosso país está entre os grandes negociadores do mercado internacional de bubalinos. Os búfalos ocupam 85% da criação de gado no Amapá e apresenta o 2º maior rebanho do país, um número impressionante de criação em relação aos bovinos, e isso mostra a importância do investimento em políticas públicas, conscientização e manejo nesse setor”, comentou Iraçu Colares, presidente do Sistema Faeap/Senar/Sindicatos Rurais e do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Amapá.
Receberam a visita da comitiva pequenos produtores locais e grandes laticínios envolvidos na produção bubalina do Vale do Ribeira, fixados nas cidades de Registro, Barra do Turvo e Sete Barras.
A comitiva ainda visitou a sede do Sebrae-SP, na capital, para conhecer os programas dedicados ao agronegócio no Estado e mais detalhes do projeto “Dá Gosto Ser do Ribeira”.
“Para o Sebrae-SP e para a FAESP, é uma grande honra ter seu trabalho destacado no Vale do Ribeira como uma referência da pecuária bubalina no Brasil. As entidades continuarão atuando em favor dos micro e pequenos produtores e produtoras paulistas, com o objetivo de potencializar os resultados em todo o Estado. A troca de informações com os parceiros estaduais é essencial para o aprendizado constante”, disse o presidente do conselho deliberativo do Sebrae-SP e vice-presidente da FAESP, Tirso Meirelles.
Para o consultor de negócios do Sebrae-SP, Anderson Lima, a escolha do Vale do Ribeira como referência no segmento é uma grande conquista para a região.
“O Sebrae-SP, foi responsável pela profissionalização dos pequenos produtores de leite e derivados, atuando na gestão da propriedade, identificando e atuando nos gargalos com ações de tecnologia. Com isso, os produtores atendidos pelo programa de Encadeamento Produtivo Sebrae/Levitare atingiram resultados muito positivos, como o aumento de faturamento com o aprimoramento da qualidade do leite e redução de custos com a melhoria das pastagens”, destacou.
Foto por: Denyse Quintas
Diário do Ribeira