O sistema Rio Claro, responsável pelo abastecimento de 1,1 milhão de pessoas da Zona Leste, e parte do Grande ABC, registrou no domingo (12) o volume operacional de 39,7% sendo a maior baixa dos últimos dias. Com isso, dois dos sete mananciais da região metropolitana de São Paulo estão operando abaixo de 40% de capacidade. O Cantareira está nessa situação desde 11 de agosto. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A classificação de ‘’estado de alerta’’ para níveis entre 30% e 39,9% aplicam apenas para a Cantareira, nesta quarta-feira (15) é o seu 48°dia seguido em que o nível não sobe, a última alta foi em 29 de julho, mas àquela altura o sistema já se aproximava do estado de alerta, oque foi confirmado duas semanas depois.
Alguns dias choveu na região do reservatório que compõe o sistema, mas não o suficiente para compensar o volume de água retirado para abastecer a população da Grande São Paulo.
Em nota, “A Sabesp esclarece que os sistemas Rio Claro e Cantareira pertencem ao Sistema Integrado Metropolitano, que é formado por sete mananciais (os demais: Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande e São Lourenço) e permite transferências de água rotineiras entre regiões de acordo com a necessidade operacional. Hoje (13/9), o Sistema Integrado opera com 41,4% da capacidade, nível similar aos 42,3% de 2018, quando não houve problemas no abastecimento. Importante destacar que a queda no nível das represas é normal nesta época do ano, devido à estiagem, e não há risco de desabastecimento neste momento na RMSP. A projeção da Sabesp aponta níveis satisfatórios para passar pela estiagem, mas a Companhia reforça a necessidade de uso consciente da água por todos.”
Diário do Ribeira/Gazeta SP
Foto: Luis Lima Jr.