23 de abril de 2024 - 03:03

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IPeC faz resgate de dois lobos-marinhos em Iguape e Cananéia; um deles tinha uma corda de nylon presa ao corpo

Na última terça-feira (03), a equipe de resgate do IPeC- Instituto de Pesquisas de Cananéia, dentro do PMP-BS- Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, recebeu um acionamento realizado pelo monitor Fabiano na Ilha do Cardoso, a respeito de um lobo-marinho. A informação partiu de uma moradora local, que avisou ao monitor sobre a situação do animal localizado próximo à comunidade da Vila Rápida, em Cananéia.

Ao chegar na praia, a equipe encontrou um macho juvenil de lobo-marinho-sul-americano (Arctocephalus australis) com um cabo de nylon preso ao redor do seu corpo.

Pelas características do ferimento foi constatado que o artefato estava preso ao animal há algum tempo.

 

 

O lobo-marinho, que estava bastante agressivo, foi contido, passou por avaliação veterinária, teve o cabo de nylon retirado de seu corpo e foi encaminhado para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos do IPeC, em Cananéia.

Já no CRDAM, o animal passou por uma série de exames clínicos e está recebendo suporte hídrico e nutricional enquanto aguarda a cicatrização da lesão.

 

 

Ainda houve uma segunda ocorrência, desta vez envolvendo um lobo-marinho-subantártico (Arctocephalus tropicalis), encontrado na Praia do Leste, em Iguape e resgatado pelo IPeC) na sexta-feira (6). De acordo com a Assessoria de Imprensa do Instituto, o animal ficou na praia e já seguiu viagem. Ele estava bem de saúde. Foi examinado pela equipe e liberado.

 

O Centro de Reabilitação do IPeC, voltado ao tratamento de espécies marinhas, conta com estrutura e capacidade para realizar exames e diagnóstico que possibilitam o tratamento adequado e a soltura saudável, procedimentos recomendados para esses animais.

À título de orientação, o IPeC solicita aos moradores que encontrarem um animal marinho encalhado nas praias da nossa região, que mantenham uma distância segura do animal, não tentem tocá-lo, movê-lo, nem alimentá-lo, pois alguns podem se tornar agressivos caso se sintam ameaçados. É preciso isolar área, de forma a afastar curiosos e outros animais, e ligar para o IPeC o mais rápido possível. Durante o contato com a equipe, procurar passar o máximo de detalhes sobre o local e o animal encalhado e, se possível, aguardar a chegada do resgate.

‘Nem sempre chegamos tão rápido quanto gostaríamos, pois dependemos de horários de balsa e da situação das marés, mas jamais deixamos de atender um acionamento’, explica o grupo do Instituto.

Para falar com o IPeC, basta ligar para o (13) 3851-1779 ou o 0800.642.3341 ou, ainda, pelo link de contato direto com o Whatsapp que está disponível no Instagram do grupo.

 

Diário do Ribeira

 

 

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