23 de abril de 2024 - 23:29

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Mototaxista mata ex a facadas e esconde corpo na Baixada

O mototaxista que esfaqueou a ex-companheira e escondeu o corpo em uma área de mata fechada, na Baixada Fluminense, foi descrito pela delegada que cuida do caso como uma pessoa calculista, fria e obsessiva. De acordo com as autoridades, o homem, que foi preso nesta terça-feira (11), monitorou a rotina da vítima por meses enquanto buscava uma oportunidade para cometer o homicídio. As informações são do Jornal Extra, do Rio de Janeiro.

Segundo as autoridades, Davi de Araújo Coutinho chamou a ex-companheira, a esteticista Jéssica Carla do Nascimento da Costa para conversar em 26 de abril. O encontro, entretanto, se tratava de uma emboscada, de acordo com a Polícia Civil. O esfaqueamento ocorreu porque o suspeito não aceitava o término do relacionamento.

Segundo a família de Jéssica, ela saiu de casa para ir se encontrar com o ex-companheiro, que morava em uma casa localizada a menos de 1 quilômetro de distância de sua residência, e não voltou mais. Os parentes procuraram o 36º DP, Santa Cruz, e o caso foi encaminhado para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

O corpo da vítima só foi localizado após o suspeito ter sido detido. De acordo com a polícia, ele apontou o local onde havia enterrado Jéssica e os profissionais localizaram o cadáver em uma área de mata fechada na Serra do Matoso, em Itaguaí, na Baixada Fluminense.

VIOLENTO.
A polícia afirma que Davi era uma pessoa agressiva e já havia atacado outra ex-companheira, com a qual possui dois filhos. Durante as investigações, ele tentou incendiar a residência onde o crime ocorreu com o objetivo de atrapalhar as investigações e os trabalhos dos profissionais da perícia.

“Ele tinha um comportamento obcecado e cego pela vítima. Durante todo a investigação, tentou atrapalhar, obstruindo as investigações. Ele queimou provas, tentou queimar a casa. O acusado não aceitava o fim do relacionamento”, afirma a deleada Ellen Souto.

Antes de matar Jéssica, ele a vigiou por cerca de sete horas em uma festa da qual ela participou. O homem ainda tentou fugir para o Centro do Rio de Janeiro após o assassinato e se escondeu em uma pensão, mas foi localizado e preso após um mandado de prisão ter sido expedido pelo Plantão Judiciário.

“Ele pensava que sem corpo não existiria o crime. Além disso, ele estava seguro de que não haviam provas. No entanto, ele estava enganado. Conseguimos materializar o fato e entregar à Justiça que concedeu a prisão”, finaliza a delegada.

Ele confessou o crime após mais de 4 horas de interrogatório

 

Diário do Ribeira / Gazeta SP

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