29 de março de 2024 - 06:40

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Inédito no Brasil, Centro de Biodiversidade do Legado das Águas tem foco em paisagismo e reflorestamento

O Legado das Águas – maior reserva privada de Mata Atlântica do país anuncia um empreendimento inédito em todo o país: o Centro de Biodiversidade da Mata Atlântica.

A iniciativa alia pesquisas científicas realizadas no território à produção inteligente das espécies nativas da flora para comercialização, com foco em paisagismo e reflorestamento das áreas degradadas. Além da produção de plantas nativas e algumas raras, trabalha também com as ameaçadas de extinção, com uma inovação exclusiva de rastreabilidade digital de toda cadeia produtiva.

De acordo com informações, atualmente, 90% da vegetação no paisagismo urbano no Brasil é de origem estrangeira, mesmo sendo um dos países mais ricos em biodiversidade do planeta. Para ser uma alternativa a esse cenário, o Legado das Águas inseriu em seu modelo de negócio um projeto ambicioso de levar a Mata Atlântica de volta aos centros urbanos, inaugurando em junho de 2016 um viveiro de plantas.

Após quatro anos de melhorias contínuas, o viveiro foi remodelado no final de 2020, passando a se chamar Centro de Biodiversidade.

O Centro de Biodiversidade tem capacidade para produção de 200 mil mudas por ano, de até 140 espécies nativas diferentes, tanto para paisagismo, quanto para reflorestamento.
Inovação e tecnologia

Toda produção do Centro de Biodiversidade conta com um diferencial exclusivo do Legado Águas: a rastreabilidade. As plantas recebem um QR Code e, com um celular em mãos, é possível saber todas as etapas da cadeia produtiva, inclusive a sua origem na floresta, o que garante o padrão de qualidade e de origem. Além disso, esse processo garante a produção com responsabilidade, provando que a coleta das sementes é legal, conforme preza a legislação.

Como parte do processo de melhoria contínua na produção das espécies, o conhecimento popular é muito valorizado no Centro de Biodiversidade do Legado das Águas.

“Produzir espécies nativas é desafiador. Há muitas espécies que ainda estamos descobrindo a melhor forma de cultivar. Além de contar com estudos liderados por pesquisadores e técnicos, o conhecimento dos funcionários, que são pessoas da comunidade, é muito importante. Alguns métodos que melhoraram a forma de produção de algumas espécies foram descobertos ou sugeridos pelos viveiristas. Não é de agora que o conhecimento popular se alia aos métodos da ciência. Ao valorizar isso, contribuímos não só para conservação do bioma, mas para o fortalecimento das culturas locais. Dentre os diferenciais e valores agregados à produção no Centro de Biodiversidade, sem dúvida, o conhecimento popular é um deles”, finaliza Maria Angélica Szymanski, coordenadora do Centro de Biodiversidade.

O Centro de Biodiversidade do Legado das Águas está incluso em diversas atividades de ecoturismo da Reserva e pode ser visitado pelos turistas – com abertura a depender das determinações do Plano São Paulo para a prevenção da COVID-19.

É possível adquirir as plantas produzidas no Legado em visita à Reserva, ou no Pátio Caeté, na capital paulista, localizado à Avenida José César de Oliveira, 464 (fundos), Vila Leopoldina, São Paulo.

 

Diário do Ribeira

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